Naquele corredor cheio os arredores se tornavam miragens sem foco desimportantes e você andava com a cabeça baixa em minha direção.
Da periferia da minha consciência eu sabia que era você.
Mas como se nunca o tivesse conhecido nós cruzamos lentamente.
Nenhum se atenta olhar
Porque afinal, realmente, somos estranhos
Nada
Só sua aura impenetravelmente vazia como um saco sem batatas
E assim completa-se o esquema do natal.
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