Basta encher os lábios
da substância açucarada
Cantar aos pássaros na manhã
ensolarada
Fingir o sorriso
Colar ele no rosto
Abotoar com um cinto o pensamento
Se tornar vazio;
Finge tanto que acredita
E assim caminha
Sem preocupações, sem o desgaste
Sem saber de quem morreu e morrerá
Ignorante igual a um cão
Babando pelo conforto de poder deitar-se
Alimentar-se
Com nenhuma percepção de tempo
Sentimento
Guerra,
Bombardeio
Política
Amor
E assim se caminhará
Isoladamente
Rumo ao conto de fadas
Basta encher os lábios da substância açucarada
E fingir,
Fingir que não entende mais nada.
às
17:18
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Teoria da Felicidade
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Unknown
às
17:07
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
e Amanhã?
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Postado por -
Unknown
Digitais pequenas tapeiam forte minha bochecha direita.
O que está acontecendo?
Meus pulsos estão amarrados por cordas, minha visão está embaçada e sinto cheiro de éter me distrair num mundo distante e profundo.
Me olho no espelho, mas não vejo minha imagem.
Olhos verdes sem brilho, rosto cinza sem esperança, membros cortados e ensanguentados.
- ACORDA! - socam meu rosto na realidade, me deparo com outra eu.
Endireito minha coluna tentando me espreguiçar deste estranho sonho.
- Você não quer este futuro - diz, perfurando-me com o mesmo olhar sem brilho.
E então ela some
E sou deixada numa esquina
Não sabendo ainda que caminho seguir.
O que está acontecendo?
Meus pulsos estão amarrados por cordas, minha visão está embaçada e sinto cheiro de éter me distrair num mundo distante e profundo.
Me olho no espelho, mas não vejo minha imagem.
Olhos verdes sem brilho, rosto cinza sem esperança, membros cortados e ensanguentados.
- ACORDA! - socam meu rosto na realidade, me deparo com outra eu.
Endireito minha coluna tentando me espreguiçar deste estranho sonho.
- Você não quer este futuro - diz, perfurando-me com o mesmo olhar sem brilho.
E então ela some
E sou deixada numa esquina
Não sabendo ainda que caminho seguir.
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