Eu piso no chão
E o chão é lava
Queima devagar, arde, forma bolhas.
Eu piso no chão, mas de chinelos
Pulo em cima dos sofás e tapetes que nem criança
Mas a porra é seria
Você me ama, me fala, me sente
Sente saudades
Eu pisava nos seus pés
E
você me carregava
Era tão simples, sutil, sossegado
Eu era estupidamente feliz
E
não compreendia
Eu piso no chão
E
está tão longe
Distante, quieto,
Com
as feições quase que esfumaçadas
Não sei se do tempo ou das lágrimas
Eu piso no chão e dói
De pensar que pode não dar certo
Nossa brincadeira de criança
Tá tão real, tão podre, tão cinza
E eu choro e choro
Acreditando que talvez a água alivie a angústia
Acreditando que o chão se tornará mármore como antes
Mas eu piso no chão
E os dias passam
As pessoas mudam
Meus pés cansados não agüentam mais
Eu vivo
Não vivemos
Acho que não estamos
Estaremos
Para trás
Eu piso em ti
Nas tentações, nas magoas
Será que caminharemos juntos?
O que resta é só lembrança?
Andaremos lado a lado novamente?
Ou cairemos?
Eu piso no seu pé
E você pisa no meu.
Tropeçamos, choramos, e a lava nos cobre por inteiros
Eu pisava no chão
Mas minha cabeça vivia na lua.
Eu te amo
E meu amor ronrona dentro do meu estômago
Ele é tímido,
E morres de medo de te perder.
Eu deito no chão
E
o chão é lava
É mais refrescante do que o fervor pavoroso que passa na minha cabeça ultimamente.
às
14:45
quinta-feira, 19 de março de 2015
Bah
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Unknown
Não estaria suado pingando o braço nos meus quadris
De olhos semi-serrados sinto o toque quente e úmido que não es teu.
Grosseiro, bêbado, forte
Não está, mas te juro que queria que estivesse comigo
As mãos delicadas macias junto das minhas
De olhos bem fechados, me guie, me salve, me beije
Não sei, me sinto tão sozinha
Nesse enorme pavilhão
Eles me abraçam me beijam
Mas poderia ser você
So você
Me sentiria segura
Uma insaciável sensação.
A cada passo que dei
A cada amasso que ganhei
Soltei trezentas lágrimas
Pensei no meu espaço
Em que so você pode entrar
Mas eles bateram na porta
E você não está aqui para não deixar.
De olhos semi-serrados sinto o toque quente e úmido que não es teu.
Grosseiro, bêbado, forte
Não está, mas te juro que queria que estivesse comigo
As mãos delicadas macias junto das minhas
De olhos bem fechados, me guie, me salve, me beije
Não sei, me sinto tão sozinha
Nesse enorme pavilhão
Eles me abraçam me beijam
Mas poderia ser você
So você
Me sentiria segura
Uma insaciável sensação.
A cada passo que dei
A cada amasso que ganhei
Soltei trezentas lágrimas
Pensei no meu espaço
Em que so você pode entrar
Mas eles bateram na porta
E você não está aqui para não deixar.
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