Nas entrelinhas vejo sua silhueta desfocada muito perto de meus suspiros escuros, nos beijos sinto o molhado ataque vermelho das bolinhas ásperas em sua língua.
O sentimento azedo dos açucares artificiais de cobrinhas azuis e o deslizar no escorregadio chão de sabonetes.
A água hora quente, hora fria tirando a visão dos meus cabelos compridos enquanto sinto contra mim você macio dos cobertores.
O toque do transparente, fosforescente vontade batendo do seu coração maratonista.
Quero devorar o ritmo eletrônico dos seus olhares cinzas supersônicos.
E essa será a nossa dança.
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