quarta-feira, 3 de julho de 2013

Não é adeus, só adeus.

O mundo parecia acabar, e isso merecia um poema. Merecia uma cena, merecia um parasempre.
Mas eu não tinha bateria, e meus poemas estavam saindo errados, chatos, sem sinfonia.
Beethoven tocava no fundo, o céu se tornava escuro. Ele sorria, envolta muitas toupeiras, algumas com saudade, algumas felizes pelos momentos.
Mas que calamidade, hoje é o fim do mundo!
E eu sai dele mais cedo.
Não sinto remorso porem, já estou velhinha para não sentir medo.
Sabe o que isso significa?
O meu herói vai embora de avião. Chique, Estados Unidos, puta herói do povão.
Ele fala o "s" engraçado.
Ele tem um chapéu,
Um óculos,
E se chama Morato.
Espero que saiba, que é muito amado.
Hoje foi o fim do mundo.
Com alguns arranhões e cicatrizes, eu sobrevivi
Sobrevivi ao fim do meu mundinho.
Ele esta chegando adiantado.
Um tom de calma foi posto para trás, enquanto as toupeiras ficavam em torno do rei. Fizemos bolo, tiramos foto, tudo que podíamos.
Era impossível não notar que o fim estava próximo, o rei que rosnava para seus alunos, agora os lambia. Dava abraços, chamava-os de queridos.
Ele nós amava! Ele tirava a mascara e até demostrava!
Hoje foi o fim do mundo.
Malditas ferias.

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