domingo, 12 de outubro de 2014

À sua Maneira

Sua vida é tão discreta quanto a vestimenta
Não resta nada para imaginação.
Sentimentos cobertos por rendas
Em todo canto deixa rastros de segredos nos decotes cavados prontos para defloração.
Murais tão altos, para que as saias curtas?
Quanto toda saia basta.
Porque andas com uma mascara no rosto?
Nesse baile de corpos nus.
Para que serve a sua própria memória?
No mundo em todos te lembrarão
Exposta na vitrine,
Sem blusa. Sem mangas. Sem cartas.

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