Digitais pequenas tapeiam forte minha bochecha direita.
O que está acontecendo?
Meus pulsos estão amarrados por cordas, minha visão está embaçada e sinto cheiro de éter me distrair num mundo distante e profundo.
Me olho no espelho, mas não vejo minha imagem.
Olhos verdes sem brilho, rosto cinza sem esperança, membros cortados e ensanguentados.
- ACORDA! - socam meu rosto na realidade, me deparo com outra eu.
Endireito minha coluna tentando me espreguiçar deste estranho sonho.
- Você não quer este futuro - diz, perfurando-me com o mesmo olhar sem brilho.
E então ela some
E sou deixada numa esquina
Não sabendo ainda que caminho seguir.
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